A vacina herpes zoster se destaca como a melhor estratégia de prevenção, reduzindo muito o risco da doença e suas graves consequências. Tem proteção duradoura e eficácia comprovada.

Para começa: o que é Herpes Zoster?
O herpes zoster, também conhecido como cobreiro, é uma infecção por vírus causada pela reativacão do vírus varicela-zóster, o mesmo que causa a catapora.
Após uma infecção inicial de catapora o vírus pode permanecer dormente nos gânglios nervosos por anos ou décadas, sem causar sintomas.
No entanto, alguns fatores como envelhecimento, doenças que afetam o sistema imunológico ou o uso de medicamentos imunossupressores podem desencadear sua reativação, resultando no herpes zoster.
Os principais sintomas incluem:
- Erupção cutânea dolorosa: geralmente em faixa unilateral no corpo, podendo acometer o rosto ou o tórax;
- Sensibilidade e dor intensa antes das lesões aparecerem, muitas vezes descrita como queimação ou pontadas;
- Formigamento ou coceira no local afetado;
- Febre, fadiga, mal estar e dor de cabeça em alguns casos;
- As bolhas podem formar crostas e desaparecer em algumas semanas, mas a dor pode persistir por mais tempo.
Por que a vacina é importante?
O herpes zoster não é apenas uma erupção cutânea dolorosa; ele pode levar a complicações graves que comprometem a qualidade de vida do paciente.
A complicação mais comum e debilitante é a neuralgia pós-herpética, uma dor crônica que pode persistir por meses ou até anos após o desaparecimento das lesões na pele.
Isso acontece porque o vírus danifica os nervos, tornando-os hipersensíveis e resultando em dor intensa, formigamento ou queimação na região afetada. Em alguns casos, essa dor pode ser incapacitante, dificultando atividades diárias simples, como vestir roupas ou dormir adequadamente.

Além da neuralgia pós-herpética, o herpes zoster pode causar complicações sérias, dependendo da área afetada pelo vírus:
- Zoster oftálmico: Quando a infecção atinge os olhos, pode levar a inflamação grave da córnea e outras estruturas oculares. Se não tratada rapidamente, essa condição pode evoluir para perda parcial ou total da visão no olho afetado.
- Complicações neurológicas: O vírus pode alcançar o sistema nervoso central e desencadear meningite viral, que causa dor de cabeça intensa, rigidez na nuca e sensibilidade à luz. Além disso, o herpes zoster pode levar à paralisia facial (semelhante à paralisia de Bell), causando fraqueza ou perda de movimento em um dos lados do rosto.
- Infecção disseminada: Em pacientes imunossuprimidos, como aqueles em tratamento para câncer, transplantados ou pessoas vivendo com HIV, o vírus pode se espalhar pela corrente sanguínea e atingir órgãos internos, levando a pneumonia, hepatite e outras complicações potencialmente fatais
A vacinação contra o herpes zoster é a forma mais eficaz de prevenção, pois fortalece o sistema imunológico contra a reativação do vírus varicela-zóster, reduzindo significativamente o risco de desenvolver a doença.
Estudos clínicos demonstram que a vacina pode diminuir em mais de 90% a incidência do herpes zoster, tornando-se uma ferramenta essencial para proteger adultos acima de 50 anos e pessoas imunossuprimidas.
Além de reduzir a probabilidade de desenvolver a infecção, a vacina também diminui a gravidade dos sintomas em casos raros em que a doença ainda ocorre.
Isso significa que, mesmo que a pessoa vacinada tenha um episódio de herpes zoster, ele tende a ser mais curto, menos doloroso e com menor risco de complicações, como a neuralgia pós-herpética.
A resposta imunológica gerada pela vacina melhora a capacidade do organismo de controlar o vírus, impedindo que ele cause danos severos aos nervos e outras estruturas do corpo.
Outro ponto crucial é que a proteção conferida pela vacina é duradoura.
Estudos indicam que a imunidade adquirida pode se manter eficaz por pelo menos 10 anos, e pesquisas contínuas sugerem que essa proteção pode ser ainda mais prolongada.
Isso é especialmente importante para prevenir doenças associadas ao envelhecimento e evitar complicações que impactam diretamente a qualidade de vida, como dores crônicas e limitações funcionais.
Ao optar pela vacinação, a pessoa não apenas protege a si mesma, mas também reduz a sobrecarga sobre os sistemas de saúde, evitando hospitalizações e tratamentos prolongados.
O herpes zoster pode ser uma condição extremamente debilitante, mas com a imunização, é possível evitar o sofrimento desnecessário e manter uma vida ativa e saudável.
Quem é a médica que cuida de Herpes Zoster e indica a vacina?
O médico responsável por tratar o herpes zoster e indicar com segurança a vacina é o Infectologista.

A Dra. Gabriella Durso Patricio, médica Infectologista com ampla experiência na área, é especialista em atender pessoas com herpes zoster, oferecendo um cuidado completo e humanizado. Seu foco está na saúde do paciente, no controle da doença e na prevenção de complicações, como a nevralgia pós-herpética, visando sempre a qualidade de vida.
Com 18 anos de carreira, a Dra. Gabriella tem se dedicado a acompanhar de perto a evolução dos tratamentos para o herpes zoster, mantendo seus princípios de sigilo, respeito, empatia e confiança.
Em suas consultas, ela orienta sobre o tratamento adequado para o herpes zoster, além de educar seus pacientes sobre a importância da prevenção com a vacina da herpes zoster e do manejo eficaz dos surtos. Cada atendimento é personalizado, com um acompanhamento individualizado, sempre com escuta ativa e acolhimento.
Seu objetivo é criar um ambiente seguro e acolhedor, onde os pacientes possam tirar dúvidas, compartilhar experiências e encontrar soluções que atendam às suas necessidades específicas.
Com sua abordagem cuidadosa e atenta, a Dra. Gabriella garante que cada consulta seja um momento de troca genuína e aprendizado, fortalecendo a autonomia do paciente na gestão de sua saúde e bem-estar.
O que os pacientes estão falando sobre a dra Gabriella?








Quem deve tomar a vacina?
A vacina contra o herpes zoster é indicada para grupos específicos que possuem maior risco de desenvolver a doença e suas complicações. Entre os principais beneficiados estão:
- Adultos a partir de 50 anos:
O envelhecimento é um dos principais fatores que predispõem à reativação do vírus varicela-zóster. Com o passar dos anos, o sistema imunológico sofre um declínio natural na sua capacidade de resposta, tornando o organismo mais vulnerável ao herpes zoster. Mesmo pessoas saudáveis nessa faixa etária podem desenvolver a doença, e a vacinação reduz drasticamente essa probabilidade, além de prevenir a neuralgia pós-herpética, que pode ser extremamente incapacitante. - Pessoas a partir de 18 anos com imunossupressão:
Indivíduos que possuem um sistema imunológico comprometido – seja por doenças como HIV, câncer, lúpus e doenças autoimunes, ou devido a tratamentos como quimioterapia, radioterapia, uso prolongado de corticosteróides e imunossupressores pós-transplante – correm um risco muito maior de desenvolver herpes zoster. Além disso, nesses pacientes, a infecção pode ser mais grave e disseminada, afetando órgãos internos e aumentando a chance de complicações neurológicas. Para esse grupo, a vacinação é uma estratégia essencial de proteção, desde que a versão correta da vacina seja utilizada, conforme recomendação médica. - Indivíduos com histórico de herpes zoster:
Ter tido um episódio anterior de herpes zoster não garante imunidade contra novos surtos. Na verdade, algumas pessoas podem apresentar outros episódios, de repetição, ao longo da vida, especialmente se possuírem fatores de risco como idade avançada ou imunossupressão. A vacina ajuda a reduzir significativamente as chances de uma nova manifestação da doença e protege contra complicações associadas, como a neuralgia pós-herpética, que pode causar dores intensas e persistentes por meses ou anos.

A vacinação é, portanto, uma recomendação essencial para quem deseja evitar a reativação do vírus e suas potenciais complicações.
Se você se encaixa em algum desses grupos, buscar orientação médica é fundamental para garantir a proteção adequada e personalizada ao seu perfil de saúde.
Como a vacina herpes zoster funciona?
A vacina contra o herpes zoster fortalece o sistema imunológico para impedir que o vírus varicela-zóster – que permanece adormecido no organismo após a catapora – se reative e cause a doença.
Com a imunização, o corpo desenvolve uma resposta robusta e duradoura, reduzindo drasticamente o risco de desenvolver herpes zoster e suas complicações.
Atualmente, existem duas versões da vacina disponíveis, cada uma com características específicas:
- Vacina de vírus atenuado:
Utiliza uma versão enfraquecida do vírus varicela-zóster para estimular a produção de anticorpos. Essa tecnologia já foi amplamente utilizada no passado, mas tem limitações, especialmente para pessoas imunossuprimidas, que podem não ter uma resposta eficiente ou até mesmo apresentar riscos ao receber um vírus vivo, ainda que enfraquecido. - Vacina recombinante (mais moderna e eficaz):
Em vez de conter o vírus vivo, essa versão utiliza apenas proteínas específicas do vírus combinadas com um adjuvante – uma substância que potencializa a resposta do sistema imunológico. Esse mecanismo permite que a defesa do organismo seja reforçada sem o risco de infecção, tornando essa a opção mais indicada para idosos e imunossuprimidos. Estudos mostram que essa versão oferece proteção superior a 90%, com uma resposta mais duradoura e eficaz.

Ao ser vacinado, seu sistema imunológico “aprende” a reconhecer e neutralizar o vírus antes que ele cause danos, evitando a manifestação do herpes zoster e suas complicações.
Dessa forma, a vacina não só reduz a chance de desenvolver a doença, mas também protege contra a neuralgia pós-herpética e outras complicações severas, garantindo uma melhor qualidade de vida.
Se você tem dúvidas sobre qual versão da vacina é mais adequada para o seu caso, agende uma consulta para uma avaliação personalizada.
Qual a eficácia da vacina Herpes Zoster?
A vacina contra o herpes zoster é considerada uma das mais eficazes disponíveis atualmente, reduzindo em mais de 90% o risco de desenvolver a doença e suas complicações.

Esse nível de proteção é especialmente relevante para pessoas acima de 50 anos e indivíduos imunossuprimidos, que apresentam maior risco de reativação do vírus varicela-zóster.
Estudos clínicos demonstram que:
- A vacina recombinante (Shingrix) apresenta eficácia de 97% em adultos entre 50 e 69 anos e 91% em adultos acima de 70 anos, de acordo com ensaios publicados no New England Journal of Medicine (Lal et al., 2015).
- Essa proteção permanece alta por pelo menos 10 anos, conforme estudos de acompanhamento de longo prazo (Curran et al., 2022, Clinical Infectious Diseases).
- Em indivíduos imunossuprimidos, a vacina reduz o risco de herpes zoster em 68% a 90%, dependendo da condição clínica subjacente (*Dagnew et al., 2019, The Lancet Infectious Diseases).
- Além de prevenir a doença, a vacina reduz significativamente a chance de desenvolver neuralgia pós-herpética, uma das complicações mais debilitantes do herpes zoster.
Essa alta eficácia se deve ao uso de um adjuvante potente, que estimula uma resposta imunológica duradoura, independentemente da idade ou da condição imunológica do paciente.
Com essa taxa de proteção elevada e sustentada ao longo dos anos, a vacinação contra herpes zoster não apenas previne a infecção, mas também protege contra complicações severas, garantindo qualidade de vida e bem-estar.
Se você deseja entender melhor como essa vacina pode beneficiar você, agende uma consulta para avaliação individualizada.
A vacina tem alguma contraindicação?
Embora a vacina contra herpes zoster seja segura e altamente eficaz, existem algumas situações em que sua aplicação não é recomendada.
É fundamental conhecer essas restrições para garantir a melhor abordagem para cada paciente.
As principais contraindicações incluem:
- Histórico de reação alérgica grave (anafilaxia) a algum componente da vacina: Indivíduos com alergia severa a qualquer um dos ingredientes da vacina, como o adjuvante AS01B na versão recombinante, devem evitar a aplicação. Em casos de alergia prévia, um especialista pode avaliar alternativas seguras.
- Gestantes e lactantes: Ainda não há estudos suficientes que confirmem a segurança da vacina nesses grupos. A decisão de vacinar deve ser individualizada e feita com acompanhamento médico, considerando os riscos e benefícios.
- Pacientes com imunossupressão severa: A versão atenuada da vacina (Zostavax) contém vírus vivo enfraquecido e não deve ser utilizada em pessoas com imunidade extremamente comprometida, como aquelas em tratamento quimioterápico, transplantados ou com doenças que afetam a resposta imune. Para esses casos, a vacina recombinante (Shingrix) é a opção mais segura e recomendada.
A importância de uma avaliação médica antes da vacinação.
Mesmo que a vacina seja amplamente indicada, cada pessoa tem um histórico de saúde único, que deve ser avaliado por um especialista antes da imunização. Algumas condições específicas podem exigir adaptações ou uma escolha mais cuidadosa do tipo de vacina a ser utilizada.
Se você deseja saber se essa vacina é adequada para você, agende uma consulta para uma avaliação personalizada e segura.
Quais são os possíveis efeitos colaterais da vacina?
A vacina contra herpes zoster é considerada segura e bem tolerada, com efeitos adversos geralmente leves e temporários.
Assim como qualquer imunização, algumas reações podem ocorrer, mas a grande maioria das pessoas vacinadas não apresenta complicações significativas.
Os efeitos colaterais mais comuns incluem:
- Dor, inchaço e vermelhidão no local da aplicação: O mais relatado entre os vacinados, desaparecendo espontaneamente em poucos dias.
- Fadiga, febre leve e dor de cabeça: Algumas pessoas podem sentir um leve mal-estar passageiro, semelhante ao de outras vacinas.
- Desconforto muscular: Pode ocorrer sensação de dor no braço onde a vacina foi aplicada, mas é transitória.
E quais são os efeitos adversos mais raros?
Casos mais sérios são extremamente incomuns, mas incluem:
- Reações alérgicas graves (anafilaxia): Ocorre em uma parcela mínima da população e exige atendimento médico imediato. Por isso, recomenda-se que a vacina seja aplicada em ambiente seguro, com monitoramento nos minutos seguintes.
- Febre alta e mal-estar intenso: Muito raro, mas pode ocorrer em algumas pessoas mais sensíveis à resposta imunológica da vacina.
A segurança da vacina e a importância da orientação médica.
A maioria dos sintomas, quando presentes, desaparece em poucos dias sem necessidade de tratamento.
Os benefícios da vacinação superam amplamente os riscos, especialmente considerando as complicações graves do herpes zoster, como a neuralgia pós-herpética.
Caso tenha dúvidas sobre sua tolerância à vacina ou histórico de reações a imunizações anteriores, agendar uma consulta médica é essencial para garantir sua segurança e esclarecer qualquer preocupação individual.
Onde tomar a vacina contra herpes zoster?
A vacina contra herpes zoster está disponível em clínicas particulares e, em alguns casos, pode ser encontrada na rede pública de saúde para grupos específicos, como imunossuprimidos e idosos dentro de determinadas faixas etárias.
Como a disponibilidade pode variar conforme a região e as políticas de vacinação locais, é importante buscar informações atualizadas sobre onde encontrar a vacina e verificar a melhor opção para o seu caso.
Além disso, a orientação médica é fundamental para esclarecer possíveis dúvidas e garantir que a vacinação seja feita de forma segura e eficaz.
Qualidade de Vida Começa com Prevenção
O herpes zoster vai muito além de uma simples erupção cutânea – suas complicações podem afetar seriamente a qualidade de vida, causando dores crônicas e até comprometimentos neurológicos e visuais.
A vacinação se destaca como a melhor estratégia de prevenção, reduzindo drasticamente o risco da doença e suas consequências.
Com uma proteção duradoura e eficácia comprovada, ela é especialmente recomendada para adultos a partir de 50 anos e pessoas imunossuprimidas.
Consultar um especialista é essencial para avaliar sua indicação individual e garantir uma proteção segura e eficaz
Leia também:
5 passos para a consulta perfeita